Pagãos Modernos


A "Antiga Religião Pagã", foi virtualmente apagada pela Igreja de Roma usando uma combinação de propaganda, tortura e assassinato. Em torno do ano de 1484 começou a execução de Bruxos e a indiscriminada carnificina de milhares de pessoas através da Europa apenas suspeitas de serem Bruxos. Desse modo a Antiga Religião se tornou secreta. Em 1921, Margaret Murray publicou um livro chamado "Feitiçaria na Europa Ocidental", dando origem ao renascimento do Paganismo. Em 1951 as leis contra a Bruxaria foram revogadas e Gerald Gardner escreveu o livro "Witchcraft Today" , que deu origem à Wicca e contribuiu para a popularidade da Bruxaria.
Pagãos modernos, portanto, são pessoas que tem feito uma escolha positiva de seguir um caminho de crescimento espiritual individual que está em harmonia com a Terra sobre a qual vivemos. Muitas pessoas têm se tornado cientes de um vazio espiritual em suas vidas, e têm descoberto, no paganismo, uma religião de prazer e amor, a qual permite expressão própria, mas também encoraja a responsabilidade social e ambiental. Pagãos modernos são homens e mulheres de qualquer idade, de qualquer posição, de raças variadas e de condições culturais diversas. Podem ser estudantes, cientistas, artistas, engenheiros, etc...
A única coisa que todos têm em comum é o desejo de seguir um caminho espiritual no qual estará em harmonia com a Terra.
Existem numerosas contradições embora elas compartilhem um contexto comum, suas práticas individuais e crenças podem se diferenciar bastante. Porém, a maioria enfatiza a igualdade de homens e mulheres.


Crenças Do Paganismo


Dentro do paganismo a deidade é imanente e transcendente. Logo, a deidade é uma parte da fábrica de nosso ser, de nosso ambiente, e da qual está além de qualquer coisa que possamos imaginar.
A deidade é percebida como feminina e masculina. O Deus é visto de muitas formas e expressado como o princípio masculino; todas as deidades Pagãs masculinas são aceitas como aspectos do Deus. A Deusa é vista de muitas formas e expressada como o princípio feminino; todas as deidades Pagãs femininas são aceitas como aspectos da Deusa.
Pagãos não acreditam num ponto de vista dualístico de opostos absolutos, como por exemplo: de "bem contra o mal". Pagãos acreditam que todas as coisas existem em seu próprio lugar, e que nós devemos nos empenharmos em dinamizar o balanço e a harmonia. Extremismo de qualquer forma não tem lugar dentro da filosofia pagã.
A maioria dos pagãos acreditam em reencarnação, há uma forte afinidade com a idéia de um modelo/padrão de vida cíclico, no qual não termina com a morte do corpo físico. A maioria dos pagãos não possuem um conceito que possa descrever como céu ou inferno. Porém, tradições nórdicas encerram o céu e o inferno, com uma sofisticada filosofia que descreve a operação desses reinos. Resumidamente, HEAVEN (Asgard) é um lugar final de descanso dos deuses, e INFERNO (Hel) o local de descanso onde almas podem optar em renascer, e não é um lugar de danação e tortura.
Para a Wicca há o que se chama de "As Terras de Verão" (Summerlands), um lugar onde as almas encontram descanso antes de renascer no mundo físico.
Cada religião pagã tem sua própria filosofia sobre vida após a morte, e sobre reencarnação. Pagãos solitários podem também ter sua própria filosofia sobre esse assunto, pois o paganismo é uma religião que não tem dogma, ou regras rigorosas de ensinamento, as quais todos devam seguir.
Paganismo é um dos chamados "Caminhos do Mistério", onde cada indivíduo tem uma experiência direta com a divindade. Difere da maioria das religiões estáticas, onde uma figura de autoridade performa ritos e intermédia a força divina. Pagãos não cultuam árvores ou pedras, porém reverenciam a força divina contida no interior das árvores e pedras, que de fato está contida em toda a parte do universo. Pagãos não cultuam um salvador, ou um líder espiritual. A ênfase está em cada iluminação espiritual do indivíduo, e a responsabilidade por isso não está abdicada por outra pessoa. A prática do Paganismo é uma viagem de auto-descobrimento, e o descobrimento de seu próprio lugar no reino divino.
O paganismo não é um culto, pois um culto tem um líder, e o paganismo não. Grupos serão freqüentemente conduzidos por uma ou duas pessoas mais experientes em prática, mas cada pessoa não terá qualquer influência externa de seu próprio grupo ou tradição.
Pelo fato do paganismo enfatizar a importância da individualidade, existem poucos, porém, alguns costumes muitos difundidos. Um senso da santidade do mundo natural, de preocupação pelo meio ambiente, e aceitação que somos socialmente responsáveis por nossas criaturas - companheiras, são tipos de costumes que muitos Pagãos seguem.
Não há exigências ou qualquer proibição dentro da filosofia pagã. Aqueles que seguem uma dieta vegetariana, ou quem se abstém de álcool, cigarro, etc...fazem isso por escolha própria, não pela fé que segue.
Não há leis de blasfêmia e punições, ou qualquer outra forma de punição religiosa. O paganismo não possui leis que dão importância à moral ou à ética, mas cada indivíduo é responsável por seus próprios pontos de vista e decisões.
Não condenam nem promovem práticas relacionadas com atividades sexuais, procriação, uso de álcool ou outras substâncias que alterem o estado de consciência. Pagãos têm muito respeito pela igualdade entre os sexos e não oprime o princípio feminino do modo que muitas religiões parecem fazer.

Rituais Pagãos


Pagãos acreditam que cada indivíduo tem o direito de cultuar à sua própria maneira. Não há leis que exijam que os pagãos sigam uma maneira prescrita de culto. Alguns pagãos cultuam da maneira formal, têm um modo mais instintivo e inconsciente de agradecimento e comunicação com a Deusa e o Deus. Alguns Pagãos preferem fazer suas adorações em segredo, outros se reúnem em grupos e fazem suas adorações em comunhão com os outros, tão bem quanto com a Deusa e o Deus.
Como em muitas religiões, o Paganismo tem ritos de passagem, com algumas tradições tendo rituais formalmente estabelecidos de nascimento, casamento e morte. Algumas tradições também possuem ritos de iniciação, desenvolvidos para produzir um despertar espiritual dentro do iniciado, e não incluem qualquer prática de sacrifício animal ou humano, nem qualquer atividade que seja contra os desejos ou éticas do iniciado.
Rituais para celebrar nascimento, geralmente incluem um nome cerimonial, não prometem a criança para a religião, como algumas religiões. Os pais da criança freqüentemente pedem por divina orientação e proteção para sua criança, mas não fazem qualquer promessa de trazer a criança para uma fé particular.
É uma forte crença Pagã acreditar que cada indivíduo deve seguir seu próprio caminho. Crianças são ensinadas a honrar sua família e seus amigos, a ter integridade, honestidade e lealdade, tratar a Terra como sagrada, e amar e respeitar todas as formas de vida. A criança também é estimulada a questionar, e a encontrar seu próprio caminho espiritual. Muitos pais Pagãos resguardam seus filhos de serem expostos a ensinamentos de varias religiões, só que suas crianças recebem uma educação espiritual bem balanceada.


São Práticas Pagãs


Respeitar a Natureza
Respeitar a vida humana, animal e vegetal
Respeitar as outras religiões e os outros deuses
Não tentar converter ninguém ao Paganismo.
Incentivar a individualidade, a criatividade e o questionamento.


Não São Práticas Pagãs


Abuso sexual
Abuso de crianças
Sacrifícios humanos ou animais
Maltratar crianças
Beber sangue
Promover o mal
Machismo ou feminismo
Submeter-se ou submeter outras pessoas à suas crenças e idéias.
Qualquer pessoa que pratique esses atos e diz ser Pagão, não passa de um charlatão, de uma fraude.
O Paganismo é um legítimo, coerente e responsável caminho espiritual e está envolvido com a sacralização de todas as coisas, ao respeito a toda forma de vida e ao amor e honra à família e amigos.


Tradições Pagãs


Paganismo Nòrdico - Asatru


Com suas origens no Norte Europeu, esta tradição é praticada hoje por aqueles que sentem uma ligação com seus ancestrais nórdicos e teutônicos, e aqueles que desejam estudar a Escandinávia, Eddas e Runas.
Encoraja um senso de responsabilidade e crescimento espiritual, freqüentemente dentro do contexto de tradições de nobres guerreiros.


Celtismo


São nativos da linhagem Celta e Gaélica, e é praticada por um grande número de pessoas na Austrália e Nova Zelândia atualmente, as quais ainda sentem uma forte ligação com suas raízes Celtas e Gaélicas. A essência e os ensinamentos da religião Celta estão codificadas em antigas lendas que são transmitidas oralmente pelos bardos. Os Celtas modernos buscam reintroduzir sua opulência, mitos e conhecimentos em seu mundo moderno.


Feitiçaria Diânica


Uma tradição que honra e celebra os aspectos femininos da deidade. Para as mulheres são concedidos grande respeito, e rituais são freqüentemente intencionados a enfatizar as mulheres com valor e espiritualidade próprios e inerentes.


DRUIDISMO,

Enfatizam habilidades artísticas como poesia e música, e freqüentemente encoraja seus membros a comprometer-se com um programa de estudo dessas disciplinas e de outras mais acadêmicas.


Paganismo Ambiental


Muitos pagãos atualmente não seguem um tradição específica, mas trabalham ativamente para salvar a Terra de uma futura profanação, e honra a Terra sobre a qual vivemos como uma representação sagrada da Mãe Terra. Esse tipo de religião freqüentemente não tem nenhum rito formal ou métodos de trabalho, mas encoraja cada indivíduo a honrar a divindade pelo interesse da Terra e todas as suas criaturas.


PAGANISMO ÉTNICO


Muitas tradições modernas Pagãs são baseadas em práticas de um grupo étnico particular, alguns modernos, outros antigos. Nessa categoria encontramos tradições como: Helênica, Romana ou Egípcia, bem como tradições modernas como: Voodoo, Santeria, Nativos indígenas Americanos. Também estão incluídas tradições Pagãs nativas como do Pacifico, e aborígenes Australianos. Infelizmente muitos mitos e tradições foram perdidas por causa das praticas intransigentes de missionários e colonizadores.


MISTÉRIOS MASCULINOS


Busca explorar sua própria masculinidade sagrada. Difere das religiões patriarcais. Esses mistérios são focados no crescimento espiritual através de práticas solitárias ou de pequenos grupos.


XAMANISMO


Até bem pouco tempo atrás, os chamados pesquisadores da arte xamã classificavam-na como charlatanismo e magia baixa. Os primeiros viajantes que observavam cerimônias xamanistas quase sempre faziam referência apenas as descrições de fenômenos meramente exteriores, sem captar o verdadeiro caráter espiritual de sua concepção do mundo. Assim comenta Samokvassov: "O xamanismo não é para os Yakutes (Sibéria) uma crença ou religião, e sim um ato executado em determinadas ocasiões, como em certas doenças, epizootias, divertimentos ou em homens que enlouqueceram".
O fenômeno do xamanismo em seu sentido ortodoxo foi e ainda é encontrado nas populações arcaicas da Sibéria, das regiões polares da Ásia Central e Setentrional, sendo observadas práticas similares também nas Américas do Sul e do Norte, na Indonésia e Oceania. São povos que a grande maioria são pescadores, caçadores, pastores-criadores com um certo nomadismo característico. A despeito das diferenças étnicas e lingüísticas, as linhas básicas de suas religiões coincidem. Todos eles cultuam e veneram um Grande Deus Celestial, onipotente e criador do Universo.
E o que distingue os xamãs dos demais curandeiros e feiticeiros? O elemento essencial e específico do xamanismo é a experiência do êxtase, através do qual o xamã abandona o corpo e empreende em espírito viagens cósmicas. Por essa viagem da alma, por essa superação do profano e ascensão à esfera do sagrado, o xamã é tido como um ser predestinado, pois somente a ele é dado o acesso a uma zona inacessível a outros membros da comunidade. O xamã é também um curador, uma vez que cuida da saúde de seu povo, sendo a particularidade o método que o distingue dos outros curandeiros. É mágico a medida que é operador de milagres, diferenciado dos outros mágicos por uma especialidade peculiar: o vôo místico e o domínio do fogo, entre outras coisas. É também uma espécie de terapeuta, especialista da psique humana, doutor de almas, chefe de culto, místico e artista.
Uma outra distinção do xamã é a relação com os espíritos. Em todas as outras culturas, primitivas ou modernas, existem pessoas que dizem ter ligações com espíritos. O objetivo supremo do xamã, ao contrário dos outros, é sair do seu corpo e empreender viagens ao céu ou aos infernos, velar pela alma dos doentes em sua peregrinação cósmica, resgatá-la e reintegrá-la ao corpo. Apesar da vida religiosa de muitas tribos ser centralizada no xamã, ele não é o único a exercer o ofício do sagrado. Em muitas tribos ele coexiste com o sacerdote sacrificador, sem levar em conta que o patriarca da família é também o chefe do culto doméstico. Entretanto é o xamã a personagem dominante, pois nessas culturas a experiência do êxtase é considerada como a experiência religiosa em seu sentido mais alto. É comum vincular a manifestação de aptidão xamanista com uma estrutura de personalidade que apresenta um quadro de anormalidade psíquica.
Documentos existentes que contém relatos dos próprios xamãs não deixam dúvidas a este respeito, são unânimes em confirmar um estado crítico de doença por volta dos vinte anos. Especialistas modernos diagnosticam como formas histéricas e esquizofrênicas. Entre os povos indonésios a escolha do xamã recaía sobre pessoas doentias e de compleições débeis, em que o diagnóstico de neurastenia é perfeitamente cabível.
Isso posto, o que separa a santidade ou outras manifestações da religiosidade do desequilíbrio psíquico? Estudiosos não tem dúvidas em relação à histeria de Santa Teresa D'Ávila, e sua canonização é fato incontestável. É fora de dúvida que o xamã não é um doente comum, já que obtém a cura de si mesmo através de misteriosa técnica psíquica. E a partir de então é apto a realizar as curas dos membros do grupo, pois será visto como alguém que adquiriu domínio sobre a doença, ou mais propriamente sobre os espíritos da doença.
O método de seleção dos xamãs normalmente se dá por hereditariedade, vocação ou obrigação do clã. Qualquer que seja o meio pelo qual foi escolhido, o xamã tem que passar por provas de iniciação que compreendem dois aspectos: um de ordem extática (transes, visões, sonhos) e outro de ordem tradicional (técnicas xamanistas, nomes e funções dos espíritos, mitologia e genealogia da raça e do clã, linguagem secreta, etc.). Esta dupla instrução por si só eqüivale a uma iniciação.
A ausência de ritual não significa que não houve prova iniciatória, ele pode transcorrer por um processo interno, através de sonhos, visões, etc. Por vezes a iniciação é pública, tendo uma cerimônia ritual que obedece ao esquema clássico de sofrimento, morte e ressurreição. Em certos povos, o rito de iniciação tem provas bem difíceis. Assim é entre os manchus, onde o futuro xamã deve demonstrar capacidade de suportar o frio extremo. Em outras tribos, o calor intenso, chegando ao ponto de engolir brasas.
Tudo para mostrar que compreende a natureza e os animais, conseguindo dominá-los quando necessário, significando (essa resistência e arte de dominar) completa integração com as forças superiores, sabendo utilizar seu corpo espiritual e penetrar em outros mundos, em busca de cura e sabedoria.
Agora que entendemos um pouquinho mais sobre o que é o Xamanismo, sabemos que é possível ser Bruxa fazendo-se somente os rituais de devoção sem praticar um único feitiço na vida, mas o contrário não é verdadeiro, pois se não houver da sua parte um Amor Sincero pela energia dos Deuses e harmonia com a natureza, você pode fazer feitiços dia e noite, mas nunca será uma Bruxa!
Tradicionalmente as Bruxas podem e devem fazer feitiços recorrendo às energias da natureza para resolver os problemas práticos da sua vida, bem como para ajudar ao próximo, mas nunca devemos nos esquecer de que o mais importante é a comunhão com as energias da natureza, e o respeito por todos os seres vivos e em especial é claro, pelos nossos semelhantes.


FEITIÇARIA


O renascimento popular da Feitiçaria Européia (uma antiga religião da fertilidade) honrando o Deus Cornífero e a Deusa. Também chamada de Antiga Religião. Seus praticantes modernos são freqüentemente habilitados herbalistas e curandeiros. Suas práticas e técnicas são similares em muitos aspectos com a dos xamãs.


Wicca


Wicca é o nome para a Feitiçaria Moderna. É um grupo de crenças que inclui uma Deusa e um Deus. É uma religião de amor e respeito pela Natureza, em harmonia com o ser humano e com a sociedade moderna.
A Religião Antiga foi virtualmente extinta pela inquisição da Igreja Católica. Porém em 1921 uma historiadora Inglesa, Margaret Murray, descobriu que a Feitiçaria tinha sido de fato, uma religião genuína e publicou um livro, "Feitiçaria na Europa Ocidental".
Em 1951 as leis contra a Bruxaria foram revogadas e um inglês - ex. administrador colonial - chamado Gerald Gardner, lançou um livro chamado Witchcraft Today, descobrindo assim, algumas das últimas "Bruxas da Antiga Religião", que se mantiveram em segredo por muitos anos.
A Wicca tira seus conceitos de qualquer cultura antiga que se ajusta aos nossos propósitos. Não é uma ciência exata e não há limites ou medidas absolutas, nem escrituras ou leis, em torno dela. Há porém, um princípio fundamental na Wicca, tão poderoso que é capaz de exaltar nossos corações e nos unir em um trajeto espiritual bastante próximo: é o princípio ético de nosso relacionamento com a Mãe Terra e com suas criaturas, sempre com o objetivo de fazer do universo um lugar melhor para se viver.
Vemos a divindade na Natureza e em cada coisa viva, e vida em cada elemento, por isso celebramos o fogo, a água, as rochas, e o vento. Neles estão ao Deus e a Deusa, o "Casamento Sagrado", e também parte de nós mesmos. Intrínseca a esta celebração está o reconhecimento de que, perante a Natureza, todos temos o mesmo valor, a mesma liberdade e direito à individualidade, pois para a Grande Mãe "toda a forma de amar vale a pena".
Com base neste princípio fica impossível conceber a idéia que exista uma hierarquia religiosa única e onipotente, senhora de todo o conhecimento e julgadora do bem e do mal. Como aceitar que alguém determine que orações devemos fazer, o que podemos pedir e como devemos agradecer? É impossível imaginar que a nossa Grande Mãe nos obrigasse à isso. Por este motivo a Wicca não propõe dogmas ou pessoas que estejam acima das demais. Não existe uma bíblia ou outro livro santo; cada um manifesta com liberdade de expressão a sua percepção do sagrado.
Para nós, "inspirações e insights pessoais" são mais importantes do que qualquer texto santo. Assim, você vai encontrar wiccans que promovem rituais bastante variados e que cultuam as mais diferentes divindades.
Tudo isso traz a esta tradição do Paganismo uma característica de individualismo e, ao mesmo tempo, de comunhão profunda entre aqueles que têm um sentimento religioso em comum. Não existe a imposição de preceitos alheios à vontade individual, e cada pessoa tem a liberdade de escolher e realizar suas práticas e rituais.

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